# Copa do Mundo da Rússia – 2018 – Último Texto #
Escrevo sobre Copa do Mundo desde 2002. No princípio, eram textos que eu mandava por e-mail para um grupo de amigos. Em 2006 e 2010, no Febre Alta, meu blog que trouxe tantos amigos e algumas confusões. Em 2014, no meu perfil do Facebook. Esse ano, no portal do meu amigo Elder Dias, o Estádio das Coisas.
É impossível não olhar pra trás e lembrar como eu era e como vim me tornando isso o que sou ao longo dos anos.
E mais uma Copa chega ao fim.
Ganhou um dos meus favoritos, meu e do Duda. Aliás, a maneira distante como ele se envolveu com a Copa foi a minha grande decepção. Eu me lembro da emoção que era assistir um jogo ao lado do meu pai, ele sabia tudo! Agora, eu preciso do Duda pra saber onde jogam Pavard e Perisic.
O Pavard ele não sabia e esse rapaz sai gigante da Copa.
Perisic joga na Inter de Milão e foi o símbolo da Croácia! Que tem o monstruoso Modric e o sempre eficiente Rakitic, mas é o espírito do Perisic que determina quão longe a Croácia vai. E foi muito longe!
Esse espírito de vilão de filme do 007, que se recusa a morrer, ressurgiu na pixotada do goleiro e capitão. Houve quem ainda acreditasse…

Houve quem não se deu conta de que Mbappé igualou duas marcas de Pelé nessa Copa: marcar numa partida de mata-mata com menos de 20 anos e marcar numa final com menos de 20 anos!
Acho curioso que quase apanho quando digo que prefiro Griezmann, Hazard e Mbappé ao Neymar… então por que todos os três fizeram uma Copa muito melhor do que a do Neymar?
Tem gente que sai dessa Copa muito maior do que entrou. Tem Messi e CR7, que deixam dúvidas sobre como vai ser esse final de carreira de cada um. Tem gente que vai evoluir para o próximo Mundial.
E tem o Neymar, que desponta para o posto de jogador mais odiado e piada mundial. Demorou sete anos!
Parabéns à França, pelo bicampeonato com méritos!
Até o Catar!